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Realización de Medidas durante el Test de Usabilidad

Alguns testes de usabilidade têm como objectivo a determinação de dados quantitativos. Na maioria dos casos, estes datos aparecem em forma de métricas de actuação (Qual é o custo de selecionar um texto com o rato, um "touchpad" ou um "trackball"? Como influi na colocação da tecla <Back> no incremento dos erros?).

Frequentemente estas medidas utilizam-se como objectivos durante o design de um produto. Os objectivos que podem ser definidos são do tipo: "os utilizadores devem ser capaces de ligarse à Internet sem erros ou com a juda que se proporciona nun telefone gratuito", ou então, "o 75% dos utilizadores dos utilizadores deve ser capaz de realizar uma tarefa básica em menos de uma hora". Estas referências são concebidas durante um primeiro teste de usabilidade, sobre uma versão prévia, ou sobre um produto desenvolvido pela concorrência.

Como se faz?
Começa-se seguindo os conceitos básicos do teste de usabilidade para determinar o propósito, identificar os objectivos do teste, desenhar os experimentos e levá-los a cabo. Para a realização de medidas, será preciso considerar os seguintes aspectos:

Os objectivos deverão ser quantificávies
Como antes, os objectivos do teste devem ser definidos em termos testáveis, mas quando chegar a hora de realizar medidas têm que ser quantificáveis. Por exemplo, poderia formularse a pergunta "o quê resulta mais eficiente, os atalhos através do teclado ou os botões na barra de ferramentas?" Uma pergunta formulada deste modo pode ser testada com dois interfaces, uma delas utilizando atalhos de teclado e a outra utilizando botões. Seriam registados os comportamentos dos utilizadores, cronometrando quanto custou-lhes executar um número de tarefas e registando os seus erros.

O design experimental é muito importante
Dado que o objectivo da realização de medidas é a reunião de dados quantitativos válidos, o design experimental deve ser igualmente válido. Os testes quantitativos assumem que o a nossa mudança na variável independente (por exemplo, a presença de atalhos de teclado ou de botões na barra de ferramentas) influi na variável dependente (o tempo que custa a execução dos comandos fazendo uso de uma das duas opções). Esta forma de influência é conhecida como efeito experimental. No entanto, se se introduzirem outros factores no design, o efeito se confunde, isto é, não é estatísticamente válido pelo facto de ser influenciado pelos outros factores.

O nosso design deve considerar estes factores e eliminar as possíveis fontes de contaminação.

Os dados não dizem tudo
A realização de testes para a simples obtenção de dados já não é tão habitual como era há algum tempo. Isto é devido a diversos motivos. A realização de testes requere desenhos de testes muito rigorosos e grandes recursos. A maioria das empresas não contam com tempo ou dinheiro suficientes para a investigação destes aspectos. Aliás, o teste realiza-se frequentemente a un nível muito específico. Realmente importa se resulta meio segundo mais rápido a utilização de um atalho de teclado relativamente ao uso de um botão na barra de ferramentas? Poderia ser se estivermos a desenhar um sistema de comunicações com milhares de operadoras em todo o país. Poupando meio segundo por chamada seriam poupados milhares de dólares anualmente. Mas para a maioria das aplicações de escritório, meio segundo não tem relevância nenhuma.

Quando é que podemos utilizar esta técnica?
A realização de medidas utiliza-se nas etapas iniciais do design para proporcionar referências de utilidade ao processo de design. Também utiliza-se durante o ciclo para comparar o trabalho realizado frente às referências inicialmente estabelecidas.

 

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Copyleft Juan Leal. 15/09/02 - Lisboa
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