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A Usabilidade e o ROI (Return of Investment).
Continuação
Resumo: Imaginem conhecer previamente
quanto é que vai custar o desenvolvimento de
uma aplicação (praços, recursos,
entregas) e quais os benefícios que se podem
obter em troca. Fazer contas resulta muito complexo
e mesmo os mais expertos falham nos números.
O ROI em Intranets e aplicações
corporativas
Calcular ROI em intranets converte-se
numa estimação especulativa. Não
são só os custos de análise e desenvolvimento,
mas também os aspectos relativos à organização
(conhecer necessidades reais, espaços de poder,
obter a informação necessária e
as consequentes aprovações).
Outras questões são a manutenção
e a administração da Intranet, a sua escalabilidade
ordenada tendo em conta que o seu funcionamento, pode
afectar a milhares de utilizadores, sem considerar qual
a sua formação.
ROI e poupança de custos
Os analistas estimam que 18% dos materiais
impressos numa empresa ficam fora de data em 30 dias.
Contactos, endereços de interesse podem supor
grandes poupanças na impressão e em tempo
se se mantem accesíveis através de um
web server.
A possibilidade de comunicação e a disponibilidade
de informação actualizada da companhia
através de uma intranet supõe grandes
poupanças em tempo e mailing.
As poupanças de custos de tempo que implica a
procura de informação, crescem quanto
mais pessoas necessitam de localizar e aceder a essa
informação.
Exemplos de seviços úteis:
bases de dados com estágios, cv´s, pesquisas
de experts, forum de discussão, acessíveis
aos empregados podem supor grandes poupanças
pela eliminação de telefonemas, emails,
faxes e localização da informação.
Permitir numa organização transcontinental
o acesso actualizado à informação
24 horas por dia sem considerar a diferência horária
e criar espaços de colaboração.
Produtividade dos empregados
No contexto do trabalho, a tecnologia
está relacionada com a qualidade de vida dos
empregados. Não existe a possibilidade de escolha
que há na Internet. Uma vez desenvolvida uma
ferramenta e colocada à disposição
do pessoal é preciso utilizá-la. Defeitos
nesta tecnologia poderão provocar frustração
e stress entre os utilizadores.
Calcular os incrementos de produtividade são
complicados de medir a não ser que nos encontremos
numa organização que calcula o custo dos
seus empregados pelas horas de trabalho.
A automatização e gestão
de forças na venda com informação
actualizada, catálogos, modelos de contrato,
contactos, etc. são exemplos de formação
que permitem ao trabalhador programar os seus cursos
naqueles momentos em que tenha menos trabalho.
ROI partilhado
O desenvolvimento de áreas exclusivas
para clientes numa Extranet, onde se possa aceder à
informação relacionada com a actividade
da companhia fornecedora (recibos, histórico
de encomendas, catálogo, estatísticas
de consumo) supõe também uma maior eficiência
e poupança de custos para a empresa.
O ROI e a Usabilidade em web sites
No início, a utilização
da Internet era uma experiència acessória
e prescindível. O desconhecimento fazia com que
fossem aceites falhas e dificuldades.
Actualmente, tarefas de tipo pessoal (compras, ir ao
banco, ler a imprensa, viagens) e profissional (intratet,
aplicações de gestão, extranet)
são deslocados para o ecrã. O utilizador
actual tem uma perspectiva exigente nas suas expectativas
quando acede a um site.
O ROI nos sites é medido por Rácio
de Conversão
Por isso, a User Experience tem um papel
de primeira ordem: elementos intangíveis como
a qualidade dos contactos com os clientes são
muito complicados de medir. O que avalia um cliente
como positivo? O que nos poderia diferenciar da concorrência?
Estaria disposto a pagar pelo valor diferencial que
oferecemos?
Cuidar a Experiência do Utilizador pode incrementar
o nosso rácio de conversão num web site
de e-commerce (número total de transacções
dividido pelo número total de visitas durante
um determinado periodo de tempo).
Pontos a considerar:
- Tempo de permanência dos utilizadores:
páginas, e quanto tempo ficam no nosso site.
- Carrinhos da compra abandonados, percetagem
de utilizadores que abandonam o site sem finalizar
as transacções.
- Rutas inadequadas de navegação:
páginas sem saída.
- Links rotos no site.
Conselhos:
- Evitar intros em flash ou vídeos
pesados que se colocam entre o utilizador e a informação
sem aportar nenhum valor.
- Desenhar várias formas de encontrar
uma mesma informação.
- Calcular o número de clicks
necessário para realizar os processo chaves.
- Manter actualizada a informação
chave.
- Informação clara relativamente
à privacidade, condições de utilização.
Usabilidade e Open Source
A Comunidade Open Source descobriu que
uma das falhas do Sistema era a sua complexidade, só
adequada para experts users. O sucesso de Linux no mercado
vai ligado à sua popularidade entre os utilizadores
comuns e esta popularidade vai unida à facilidade
de utilização da sua interfaz.
Para isso, criou-se o Projecto LUTE, encarregue de substituir
os caros Usability Labs das grandes companhias de software.
A Comunidade Opens Source não possui grandes
quantidades de dinheiro para investir, pelo que este
Projecto tenta estabelecer um marco para a consciencialização
dos developers da importância da usabilidade,
dando atenção à interfaz das aplicações.
Medir o ROI
Como podemos demonstrar estes benefícios
nestes tempos em que a tecnologia parece não
cumprir com esta promessa? Resposta: Através
da medição dos resultados.
Para medir o ROI se deve usar um método consciente
ao longo de todos os projectos realizados por forma
que permita analizar a nossa situação
passada, bem como actual e compararmo-nos em relação
aos nossos concorrentes.
Existem uma grande quantidade de métodos para
medir o ROI, mas todos começam por determinar
uns pontos básicos (o que vai ser medido) objectivos
(o que queremos conseguir) e quantificar e desenhar
ao mesmo tempo uma estratégia à volta
deles.
- Disponibilidade do sistema
- Poupança em custos de comunicação
- Melhor serviço a clientes
- Dimimuição dos custos
de venda
- Aumento das vendas
A visão do ROI tem três
vertentes:
- Empresa: é
quem investe em tecnologia.
- Developers: empresa
que desenvolve aplicações. Uma metodologia
adequada de estimação de custos e de
gestão de projectos permite a entrega de melhores
produtos em menor tempo.
- Clientes/Utilizadores:
são aqueles que com a utilização
das aplicações vão fazer mais
ou menos rentável a nossa inversão.
Em qualquer uma destas vertentes justifica-se
a inversão em Usabilidade.
Como medir o ROI em Usabilidade nos Projectos?
Realizando testes de Usabilidade na aplicação
que queremos melhorar, identificando as principais tarefas
através de utilizadores actuais e medir:
- O tempo necessário para completar
as tarefas.
- Erros e a sua influência no
funcionamento da aplicação.
- Identificar e solucionar os actuais
problemas que tenha o site quer a nível das
tarefas principais, quer outros pontos susceptíveis
de melhora.
- Realizar testes sobre o novo site
analizando entre os utilizadores tipo as principais
tarefas e o tempo requerido para a sua realização.
- Calcular a melhora dos tempos médios
na realização dessas tarefas.
- Multiplicar o tempo poupado pelo número
de pessoas e vezes que vão utilizar o site
cada dia.
- Calcular o salário/hora das
pessoas que realizam essa tarefa.
- Converter o tempo em moeda multiplicando
o tempo poupado em horas pelo salário/hora
dos utilizadores.
- Anualizar: isto é, multiplicar
o resultado obtido no ponto anterior pelo número
de dias no ano em que os tuilziadores realizaram ditas
tarefas (considerando se são tarefas laborais
- dias laborais por ano -; ou se são tarefas
particulares, como pode ser e , e-commerce em que
são tidos em conta todos os dias do ano) O
resultado final e a nossa poupança graças
às mudanças em usabilidade.
Para a analizar a rentabilidade é
preciso comparar as poupanças com os custos que
implicam realizar todos os trabalhos de usabilidade.
Fonte:
http://www.grancomo.com/articulo.php?id_art=285
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